domingo, 22 de janeiro de 2012

Ainda essa...

torpedo recebido hoje:

"desculpe por tudo, sei que vc me odeia, mas me desculpe"

Apaguei a mensagem rapidamente, pois reconheci o numero do cel do irmão ex-namorado embora já tivesse apagado todos os contatos que me lembrasse ele. Apaguei antes que minha insanidade me traísse e me fizesse responder isso.

VAI PRA PUTA QUE PARIU!!!!

Conflitos de sentimentos

Depois do choro doído da madrugada, onde a solidão imperou e passou pela minha mente a loucura de mandar torpedos para ex-marido, ex-namorado e até ex-amante, recupero um pouco da minha sanidade.

Percebo com mulheres rejeitadas são capazes de loucuras por não aceitarem a condição presente e viverem no momento passado tentando reverter o que não pode ser revertido.

Releio o primeiro post onde disse que perdi um grande amigo no rompimento do namoro, mas quer saber, amigo coisa nenhuma!! Foi uma pessoa que me manipulou e me usou e sem qualquer pudor me trocou por outra em menos de uma semana quando eu dei um aperto e engrossei o caldo.

Não quero me alongar nos detalhes desse rompimento, mas de fato, embora tenha me livrado de um grandessíssimo encosto, ainda não superei essa.

Vejo o quanto permiti que as coisas chegassem onde chegaram, o quanto me culpo por ter sido tão boazinha, ter perdido capacidade de reagir e impor minha personalidade.

Sem dúvida a carência da dissolução do casamento me cegaram, enfiei os pés pelas mãos, e me estrepei de verde, amarelo, azul e branco.

Preciso me restabelecer, me recuperar, para seguir em frente sem olhar pra trás. Mas ainda está difícil.

A verdade é que ficar sozinha dói, e eu tenho que me acostumar com isso, não tem jeito.

Depois de dias sem lágrimas, eu desabei

Fui a formatura de uma amiga, estava linda, impecável, vestido novo, maquiagem, posso dizer sem censura uma das mulheres mais lindas do baile.

Mas antes de sair de casa meu filho caiu feio da escada, se machucou um pouco, e quando estávamos chegando na casa da minha mãe para ele ficar lá e eu ir a festa ele disse: " - Poxa, desde que o xxx (ex-namorado) foi embora a minha vida ficou tão triste, até estou me machucando mais". 

Nem preciso dizer, é óbvio: eu desabei.

Esses dias ele fez um desenho pra mim do ex-namorado, tão bonitinho, com a jaqueta que ele sempre usava, e disse: " Mamãe, é pra quando você sentir saudades dele"!

Não fiquei na festa nem uma hora, já estou em casa, sozinha chorando. Quando isso vai passar? 

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que me aflige hoje

Tenho acordado com a angústia da separação recente. Todos os dias, a raiva me acorda e me deixa fraca, me consome. Mas, conforme as horas passam, a tensão se ameniza e eu consigo me distrair.

A situação presente é: embora eu reconheça que a separação no namoro me libertou de muitos pesos, e a decisão inicial de romper tenha partido de mim (não me arrependo), o fato de em uma semana ter uma pessoa que mora comigo dizendo que me ama, que quer casar que estar ao meu lado é tudo de bom, e em uma semana depois ve-la explicitando no facebook que já está namorando com outra, é o fim! 

Sou uma pessoa ponderada e de bom senso, na medida do possível, mas sangue de barata eu não tenho!! È como um soco na boca do estômago, que me tira o ar todos os últimos dias principalmente quando acordo, que sem dúvida, é a pior hora do dia.

Embora ele seja um grande filho da puta, verdade seja dita, e eu tenha me libertado desse encosto, é uma contrariedade de sentimentos com a qual ainda não consigo lidar.

Tenho buscado me abstrair dessa obsessão de rejeição e raiva lendo, estou no 3º livro em apenas 3 semanas. A leitura da vez me disse algo tão preciso, que só me faz reforçar o sentimento de o que fiz, era  o que precisava ser feito, em È tudo tão simples Danuza diz:

"O amor é bom quando quando começa, e é péssimo quando termina, mesmo para aquele que está querendo ir embora. E nem sei o que é pior, levar um fora ou dar um fora."

e ainda:

"... é importante que haja uma quarentena para que os novos solteiros voltem a se mostrar em público, já com seus novos amores. Apenas uma questão de delicadeza."

Pois é, foi lindo quando começou, aos poucos se revelou e terminou desastrosamente, com traição, surtos, e consequentemente o distanciamento definitivo de duas pessoas que se completaram em suas carências durante o tempo em que estiverem juntas. Isso me revolta!

Hoje tento suportar o incomodo do rompimento frisando para mim mesma a cada dia que recuperei minha personalidade, sem precisar me conter pra agradar, minha privacidade e trabalho serenamente na reconstrução do meu amor próprio, pois deixar as coisas chegarem onde desaguou tudo, só demonstra uma coisa, eu passei um longo período insana e fora de mim.

Estou na minha quarentena, me reservando de encontros, flertes e qualquer situação que possa desenvolver uma supressão de carência precoce. 

Cada dia é um novo dia, não vou reprimir minha raiva, preciso dividi-la, e sei que o passar dos dias fará com que essa angústia seja cada vez mais branda.

Para recomeçar e um dia ser feliz com outra pessoa, preciso antes ser feliz comigo mesma, e estou trabalhando para isso ;)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3 histórias principais

Como eu cheguei até aqui? Bem, estou de férias emocionais, quero me reerguer para descobrir se de fato preciso de alguém ao meu lado, e estar pronta para reconhecer a pessoa certa.

Passei por três rompimentos traumáticos, já me curei de um, estou quase concluindo o luto do divórcio e recentemente fui pega por mais uma separação que me tirou o chão, o qual me fez parar e refletir sobre onde de fato quero chegar.


CASAMENTO

Fui casada por 14 anos com meu primeiro namorado, de quem engravidei aos 17 anos. Tivemos um relacionamento que nos fez crescer em todos os sentidos ao longo do tempo. Construímos sonhos e planos, mas as constantes traições dele e a falta de comprometimento com a nossa casa, pois um fim no casamento. Em uma das mentiras e sumidas dele, avisei por telefone que não precisaria voltar e desde então  a separação se consumou. Hoje não nos falamos por crises pós separação e discussões que me fizeram me distanciar. È um pai presente na vida dos nossos dois filhos. Apesar de tudo, ele foi o verdadeiro amor da minha vida. Atualmente estou em processo de recuperação desta separação que trouxe muitas mágoas.

CASO EXTRA CONJUGAL

Durante 2 anos do casamento mantive um caso extra conjugal com um homem casado. Não me orgulho disso, mas faz parte da minha história. Aconteceu em um período de extremo distanciamento do que então era meu marido. Fui fiel por mais de 9 anos mas ele não. E além da infidelidade constante, era de um ciúmes sem sentido, nunca havia dado motivo para isso. Quando ele desconfiou que nosso filho não fosse dele (a gota d'água pra mim, pois até então nunca tinha sido infiel) decidi me separar e conheci uma nova pessoa. Ele não suportou o pedido e implorou que eu ficasse. Mantive o casamento por comodidade e vivi uma vida dupla de paixão e loucura, cercada de mentiras e deslealdade. Com o tempo percebi que estava sendo usada pelo cretino, e decidi por um basta na situação.  Esse NÃO me deu forças para seguir em frente. Achei que fosse morrer quando acabou, mas com o tempo percebi minha força de superar a situação e hoje o pouco contato que temos são de mensagens e telefonemas dele que eu não retorno. Quando o caso acabou retomei com força e fé a reconstrução do meu casamento que ainda durou alguns anos. Confessei a situação ao meu marido tempos depois, e ele não pode fazer nada, a não ser perdoar, afinal, ele já tinha feito bem mais que isso. Ele foi a paixão da minha vida, mas hoje a situação definitivamente resolvida.

NAMORO

Pouco tempo depois da separação conheci e comecei a morar com uma pessoa em que acreditei ser a salvação da minha solidão. Era o companheiro perfeito, amigo das crianças, sempre presente. Adotou minha casa como a dele, gostava de estar aqui e eu gostava da companhia que ele me fazia. Eu fui recebida pela família dele com tanto carinho e acolhimento que me senti renovada, estava muito triste com a separação recente. Mas ele era uma pessoa difícil, passava por um momento delicado da vida (drogas) em que eu o ajudei a se reerguer. Hoje vejo que nosso amor era muito mais uma amizade do que propriamente homem e mulher. Ficamos juntos por 6 meses até ele conhecer uma mulher que poderia lhe oferecer muito mais perspectiva profissional do que eu, então todo amor que ele dizia que sentia se desfez. Na cólera de uma mulher traída, entrei em contato com pessoas próximas a ele  e disse coisas que não deveria ter dito. Me arrependo e hoje perdemos totalmente o contato. Estou tentando me recuperar dessa separação, mais por ter perdido um grande amigo do que o amante. 

Começando


Eu escolhi viver de esolhas, não de chances.
Ser motivada, não manipulada.
Ser útil, não usada.
Me sobressair, não competir.
Eu escolhi amor próprio, não auto piedade.
E por fim...
Eu escolhi ouvir a mim mesma, me descobrir e me reinventar!

Hoje decidi recomeçar depois de muitas topadas por aí, e apender e não desistir com as quedas que virão. 

Sou mulher, guerreira, linda, inteligente, independente a procura de mim mesma. 

Me arrependo de algumas coisas, me orgulho de outras, e todas elas me trouxeram até aqui.

Me acompanha?