sábado, 21 de janeiro de 2012

O que me aflige hoje

Tenho acordado com a angústia da separação recente. Todos os dias, a raiva me acorda e me deixa fraca, me consome. Mas, conforme as horas passam, a tensão se ameniza e eu consigo me distrair.

A situação presente é: embora eu reconheça que a separação no namoro me libertou de muitos pesos, e a decisão inicial de romper tenha partido de mim (não me arrependo), o fato de em uma semana ter uma pessoa que mora comigo dizendo que me ama, que quer casar que estar ao meu lado é tudo de bom, e em uma semana depois ve-la explicitando no facebook que já está namorando com outra, é o fim! 

Sou uma pessoa ponderada e de bom senso, na medida do possível, mas sangue de barata eu não tenho!! È como um soco na boca do estômago, que me tira o ar todos os últimos dias principalmente quando acordo, que sem dúvida, é a pior hora do dia.

Embora ele seja um grande filho da puta, verdade seja dita, e eu tenha me libertado desse encosto, é uma contrariedade de sentimentos com a qual ainda não consigo lidar.

Tenho buscado me abstrair dessa obsessão de rejeição e raiva lendo, estou no 3º livro em apenas 3 semanas. A leitura da vez me disse algo tão preciso, que só me faz reforçar o sentimento de o que fiz, era  o que precisava ser feito, em È tudo tão simples Danuza diz:

"O amor é bom quando quando começa, e é péssimo quando termina, mesmo para aquele que está querendo ir embora. E nem sei o que é pior, levar um fora ou dar um fora."

e ainda:

"... é importante que haja uma quarentena para que os novos solteiros voltem a se mostrar em público, já com seus novos amores. Apenas uma questão de delicadeza."

Pois é, foi lindo quando começou, aos poucos se revelou e terminou desastrosamente, com traição, surtos, e consequentemente o distanciamento definitivo de duas pessoas que se completaram em suas carências durante o tempo em que estiverem juntas. Isso me revolta!

Hoje tento suportar o incomodo do rompimento frisando para mim mesma a cada dia que recuperei minha personalidade, sem precisar me conter pra agradar, minha privacidade e trabalho serenamente na reconstrução do meu amor próprio, pois deixar as coisas chegarem onde desaguou tudo, só demonstra uma coisa, eu passei um longo período insana e fora de mim.

Estou na minha quarentena, me reservando de encontros, flertes e qualquer situação que possa desenvolver uma supressão de carência precoce. 

Cada dia é um novo dia, não vou reprimir minha raiva, preciso dividi-la, e sei que o passar dos dias fará com que essa angústia seja cada vez mais branda.

Para recomeçar e um dia ser feliz com outra pessoa, preciso antes ser feliz comigo mesma, e estou trabalhando para isso ;)

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