sábado, 14 de julho de 2012

E quatro meses depois...

Nossa, são tantas emoções que não sei por onde começar. Nesse tempo afastada em que esqueci a senha do blog, assim como esqueci muitas coisas que me fizeram mal, trabalhei muito, beijei muito e sim, me apaixonei de novo.

Hoje vou contar um pouco dessa história para focar exatamente do objetivo principal desse espaço, o resgate do meu amor próprio, em um desabafo anônimo e necessário. Hoje quero contar uma história de uma paixão quase adolescente.

Fiquei 3 meses completamente avessa a qualquer tipo de contato sexual ou afetivo, me dei três meses de férias dessas coisas, depois de anos sem passar mais de um mês sozinha (casamento, namoros, rolos e etc) até ir a um churrasco de amigas e ser surpreendida por uma declaração de um menino que trabalha comigo (sim, menino 9 anos mais novo!!).

Dei uma chance ao rebento que foi esforçado na tentativa e elogios, e olha, que conexão!!!! Tudo incrível, beijo, cheiro, voz, abraço, carinhos.... pqp! Esse moleque de fato virou a minha cabeça.

Vou pular os detalhes para o que interessa: meu amor por mim prevaleceu :)

Inaugurando nova etapa com o coração vazio, venho mais uma vez dar notícias. Estou bem, estima controlada, roupas novas, amigas novas, saindo muito, beijando sempre novas bocas mas sem achar ainda a pessoa certa.

Estou de volta galera!!!




terça-feira, 13 de março de 2012

E viva a paroxetina!!!

Ok, me rendi...

Fiquei uns bons meses (mais ou menos uns 9) sem tomar, mas não estou segurando a onda. Frise-se que é com acompanhamento e receita médica. Recomecei ontem, espero que logo faça o efeito desejado. Tenho me sentido mega desmotivada, muitos trabalhos atrasados, estou sem ânimo pra nada. 

Tomara que isso me ajude por um tempo, e logo eu esteja declarando esse amor por mim que tinha em mente inicialmente, pois detesto tomar remédio. 

Vamo que vamo...

domingo, 11 de março de 2012

Baixa estima...

Estou com meu ego lá embaixo. Logo eu, sempre segura e dona de mim, há anos não tinha problemas com isso. Quando era mais nova adolescente tinha um cabelo armado, meio indomável, por isso "Mulher Descabelada" (estilo Maria Betânia), estava acima do peso... não era uma miss, reconheço! Não me sentia bonita, mas muitos diziam que eu era. Não faltavam meninos, e sempre fiquei com a maioria dos que desejei. Conheci meu ex- marido nesse contexto, namoramos, casamos, e tive minha filha, o que me fez de mim uma mulher mais bonita. Meu cabelo mudou, perdi muito peso, a maturidade da maternidade me deu muita segurança.

Passei os anos de casamento recebendo elogios de outros homens, mas nunca dei bola até conhecer o ex-amante que, de uma forma incrível, levou meu ego na estratosfera.

Meu ex marido também, apesar de todos os problemas que tivemos de traição, sempre me elogiou muito, não me deixava em momento algum insegura com relação a minha aparência.

Mas depois de tudo que aconteceu com o ex-namorado psicopata, juntado a idade que chega, estou me sentindo um lixo. A devastação dessa separação me pegou em pontos que eu nunca imaginei me abalar.

Durante nosso namoro ele nunca demonstrou não gostar da minha aparência, pelo contrário, a única critica que ele fazia era com relação as minhas roupas, pois eu sempre fui mesmo "esculachada", nunca liguei pra esses detalhes, mas fora isso, ele não demonstrava desinteresse.

Mas depois, com tudo que aconteceu no rompimento e nas consequencias de contatos posteriores me coloquei a analisar como ele falava de aspectos físicos da ex-namorada da banda, com quem ele morou 2 anos, e procurou-a depois de levar um fora meu e da atual namorada, dizendo que amava e coisas do tipo, falou de mim para ela e para a atual namorada, assim como falou desta para outra. Confuso né? Ele falou de todas pra todas.. No fundo não gosta de ninguém, coitada dessa que está pagando pra ver, acreditando nas promessas e juras de amor eterno (que ele fazia pra mim 2 dias antes de ficar com ela pela primeira vez quando ainda estávamos namorando), por dinheiro, por expectativa de fama e sucesso. Isso me arrasou. Essa traição, rejeição por dinheiro, nossa como isso doeu!

Me sinto feia, com os dentes tortos (de fato meus dentes são desalinhados, mas nada que, até então,  comprometia um belo sorriso) sou magra e "despeitada", e meu rosto já apresenta poucos, mas alguns sinais do tempo.

Apesar de que, ele disse que a nova namorada parecia uma velha, por ter pés de galinha em excesso perto dos olhos (verdade gente, eu estive com ela pessoalmente um dia em que conversamos sobre ele, e apesar dela ser 3 anos mais nova que eu, o rosto aparenta mais - com certeza pelo Sol, mas ela é bonita, não é feia, embora ele tenha falado isso de mim e dela - um escroto!). Mas estou me sentindo aplacada pelas críticas e comentários que ele fez, estou sentindo o peso da idade.

Tomei uma decisão, como toda mulher que passa por essa situação de separação, decepção, desilusão... Vou mudar, e isso inclui usar aparelho ortodôntico que devo começar a colocar em uma semana, um planejamento financeiro para daqui um ano arcar com um silicone e daqui uns meses fazer um peeling profundo para tiras marcas de expressão e rugas muito sutis e acabar com umas marcas discretas de espinha que tenho no rosto.

Eu não tenho dinheiro para nada disso, mas vou me virar, vou dar um jeito.

Estou precisando disso, nunca pensei que minha aparência pudesse ser algo que me preocuparia, nunca fui vaidosa, fresca, sempre fui muito básica e normal. Mas hoje, me sinto feia e sem graça.

Confesso que sinto uma vontade enorme de me cuidar, ficar linda e em uns 2 anos nova!! Com peitão, corpão, sorrisão e dar de cara com esse mal agradecido, que mentiu tanto pra mim, me magoou, me decepcionou e me deixou assim, tão arrasada.

Por isso penso que será um período de reclusão, não sinto vontade de ficar com ninguém, não penso em me relacionar tão cedo, e assim quero entrar em um casulo como uma borboleta e sair nova, renovada, com a cabeça, o corpo e o coração verdadeiramente prontos para amar de novo.

Não me sinto bem comigo. Ontem ao dormir chorei muito, de arrependimento, de saudade, de desorientação, pois sempre que sinto saudade sinto repulsa, pois não os queria de volta, mas os momentos bons foram tão legais.. Dói tanto lembrar que tudo que parecia ser tão perfeito, tão amoroso era tudo mentira, como eles mentiram, como eu me deixei levar... A noite foi péssima, pensei em sumir, como se não houvesse razão para existir, tamanha minha solidão. Mas quando penso que estar ao lado de uma pessoa como o ex-namorado ou o ex-marido me fazia infeliz, recupero minha sanidade e crio um pouquinho de força para seguir. Mas está sendo lento. E nesse período de reclusão e acasulamento preciso me empenhar em "não pensar" nos dois, a pior e mais difícil parte desta recuperação.

Me amei um pouquinho hoje, e ao invés de ficar em casa, deprimida, dormindo ou olhando o vazio da tela do computador, peguei as crianças e saí para fazer um lanche, fomos em uma casa de chá que nunca tínhamos ido, depois fomos jantar. Compramos umas coisinhas, e voltamos. Não foi um super passeio, mas sair um pouco me distraiu.

Preciso esquecer tudo que passei, pena que isso demora, mas quando isso tudo passar além de linda, espero estar apaixonada por mim. Tenho um longo caminho pela frente...

sábado, 10 de março de 2012

Solidão

Sábado de noite, sozinha em casa com um dos filhos. Tento fazer novos contatos na net, mas nada me cativa de verdade. Sinto uma solidão tremenda.

Mas não sei que queria ter alguém, porque ninguém me interessa... Trauma? Deve ser. Nunca tinha me sentido com o coração vazio assim, sempre tive a quem amar, a quem desejar. Hoje não amo ninguém, não desejo homem algum.

Sinto falta de uma boa companhia. Da ilusão das noites de vinho e violão com o ex namorado maluco, da ilusão das noites de amor e carinho com o ex-marido, noites em que nossos corpos eram apenas um, abraçados até a manhã. Ilusão, ilusão, ilusão...

O que é real pra mim hoje é só a solidão. Nessa noite me sinto assim. Perdida sem esperanças de uma vida a dois.

Tentado me fazer de forte o tempo todo, mas não posso negar o quanto pense em "se..." mesmo sabendo que esse se não mudaria nada. Hoje ouvi uma coisa muito sábia: nós não mudamos nunca, e completei, se nós não mudamos, como acreditar que o outro mudaria? E isso me segura e me ampara, porque eu estou sozinha justamente por reconhecer que nada mudaria, e viver o que eu já vivi eu não quero. Mas sinto falta, sim, as vezes sinto sim.

Mas vai passar não vai?

sábado, 3 de março de 2012

Check in



Quando fiz esse blog tinha intenção inicial de mostrar que eu "estava bem", que superaria numa boa os rompimentos que passei, mas hoje vejo que a coisa não é tão simples.

Me pego tentando mostrar que estou legal, mas no fundo sei que a realidade é outra.

Especialmente nas últimas horas, pensei muito no meu casamento, precisamente hoje, que completa um ano em que através de um telefonema disse ao meu ex marido (depois de mais uma das mentiras dele): " - Nem precisa mais voltar, aqui você só entra para tirar suas coisas!" e assim foi feito. 

Sinto falta da minha família completa, de ter alguém ao meu lado, até dele as vezes, mas não me sinto nem um pouco arrependida. Mas confesso que já me peguei chorando várias vezes por isso. Nos poucos contatos que temos, pelas crianças, me emociono e choro.

Dizem que eu não vivi o luto dessa separação, pois nos 4 meses que fiquei solteira, sempre tive com quem ficar, estava saindo sempre, louca para ficar com um monte de gente, enfim, a piração básica de qualquer pós separação. E foi justamente aí que o ex namorado entrou e ficou por 6 meses.

Eu pulei a etapa do luto dessa separação de uma relação de 17 anos para me esconder atrás de um namoro doente, fraco, em que me iludi em vários aspectos, namoro este que durou apenas 6 meses e me destruiu mais que a separação anterior.

Eu pulei essa etapa do meu passado e hoje, no presente, sinto exatamente o peso dessa ausência de luto, ele se acumulou e veio de uma vez só para aplacar e me detonar de uma vez só. 

Mas esse mesmo passado me ensina que agora preciso de um tempo pra mim, coisa que ouvi tantas vezes um ao atrás e ignorei. Hoje eu preciso aprender a me amar, me respeitar, não me atropelar para garantir o futuro menos doloroso, menos problemático.

Até agora vivi muitas coisas em minha vida. Já tive meu grande amor, já tive filhos, já fiz loucuras por uma paixão extra-conjugal e me dei muito mal me envolvendo com em um relacionamento de amizade mascarado por um namoro falso, que parecia ser a salvação da minha vida.

Chega de emoções por um tempo.

O nome escolhido para o blog o verdadeiro "meu amor por mim" ainda está sendo construído, ainda está sendo trabalhado, não cheguei na plenitude da aplicação desta amorosidade egocêntrica mas estou batalhando por isso. Eu quero, eu posso, mas agora não vai passar, não vai ser hoje que as coisas que sinto vão mudar.

Minha esperança no futuro está calcada principalmente nas experiências do passado. Já sofri muito por amor, de tanto amar, por tanto ceder... Hoje meu sofrimento é muito mais por não estar acostumada a ficar sozinha do que por saudades de um ou de outro fulano.

Não vou mentir que essa saudade as vezes pinta, mas ela é quase que instantaneamente dissolvida pelo pensamento de: será que se eu estivesse com ele agora estaria feliz? A resposta é nítida e cristalina sempre: é claro que não!

O presente é meu momento de reserva, de luto, de afastamento de contatos mais intensos, da curiosidade de querer saber o que esta acontecendo com eles, porque num futuro não muito distante isso não fará a menor diferença, não provocará qualquer reação da minha parte.

Hoje eu preciso cuidar do meu amor por mim, para ser livre e feliz independente de qualquer pessoa que esteja ao meu lado, sozinha ou acompanhada, eu preciso estar pronta para ser feliz só por mim.

O passado me ensinou, me deu experiência e sabedoria para eu me sustentar no presente e a partir de agora traçar metas e planos para serem concretizados no futuro.

Conclusão da história, depois do fim o recomeço

Depois de tudo que passei nesses últimos 2 meses, desde o rompimento, descobertas de traição, mentiras, personalidade psicopática dele, ter conhecido a ex-namorada do louco com com me identifiquei imensamente nas dores, e ter tido contato com a atual a quem tentei alertar sem sucesso (sim, eles estão juntos) me reconheço hoje em um vazio dessa história. Intensa por 6 meses, e agora o vácuo, o nada, o fim absoluto sem uma única notícia ou contato.

Venho refletindo diariamente sobre cada detalhe, sobre cada atitude minha, o que deveria e não deveria ter sido feito, o que poderia mudar o rumo do desfecho.

No fim, concluo que nada poderia ter sido diferente pois se não tivesse acontecido assim, talvez eu teria recaído com mais facilidade, não teria descoberto tantas verdades, teria me perdido mais nessa loucura de relação falida.

Nessa reflexão inclusive me questiono sobre a importância desse contato o qual sinto falta, seria mesmo uma amizade sadia, necessária?

Essa pessoa mentiu pra mim durante todo o tempo em que estivemos juntos, dizia que me amava, que gostava de estar aqui, na minha casa, na minha cidade comigo e depois que terminamos, para outras pessoas, disse o contrário, que não gostava de mim, que não gostava da minha casa, até dos meus filhos ele falou. Desdenhou meu carinho, meu acolhimento e amparo nos momentos em que ele mais precisou. Inclusive no último dia em que ficamos juntos ele disse o quanto estava feliz ao meu lado. 

Só não continuamos juntos porque uma mega chance loira caiu em seu colo no dia em que eu disse querer terminar. Menina economicamente, socialmente interessantíssima, eu não fui "trocada" por uma pessoa, eu fui abandonada no canto por puro interesse. Enfim, tudo indica que ele vai se esforçar ao máximo para manter essa situação, realmente as vantagens dessa "nova paixão" como ele diz ser, são interessantes demais para ele arriscar, mas será que consegue mesmo mudar? Não sei, só o tempo vai dizer, mas não sei se terei acesso as informações de sucesso ou fracasso.

Hoje, estou tentando recomeçar, decepcionada, triste, traumatizada. Mas vou caminhando, devagar, passos pequenos, mas eu preciso me levantar e seguir em frente.

É mais do que a hora de me amar, me cuidar. Está difícil, mas cada dia que passa melhora um pouco.


E "se"...?

E se eu não tivesse descoberto as conversas na internet? E se uma pessoa economicamente  e profissionalmente interessante não tivesse surgido exatamente no dia em que eu dei um basta? E se hoje nos falássemos? E se...?

Nosso romance estava fadado ao insucesso, fato. Mas porque me envolvi tanto, porque me sinto tão triste hoje, vazia... Sentindo falta de quem? De que?

Me dói pelas mentiras contadas antes e depois, onde foi parar todo o amor que era proclamado? Eu vi de perto por semanas uma recuperação incrível. Ele se afastou das drogas, bebida até cigarro estava parando. Em menos de duas semanas do basta, já estava entregue de novo a essa vida louca, fazendo besteiras, meu Deus!! Como uma pessoa consegue se auto-destruir em tão pouco tempo?

Não estou arrependida, pelo contrário, sinto um enorme alívio por estar livre de tudo que poderia acontecer. Não daria certo, qualquer hora ia desandar de vez. Se nada do que descobri tivesse vindo a tona poderia até ser que durasse pouco mais, mas não deu, foi muita merda no ventilador!!

E dói, me sinto tão triste.. Vivemos juntos por quase 6 meses, dividindo lágrimas, sorrisos, vitórias e derrotas. Foi tão intenso que é difícil entender como evaporou. Meu carinho por ele era tão sincero. Não fui apaixonada, não o amava como amava meu ex-marido, mas gostava dele o suficiente sim, para ficarmos juntos, como bons companheiros. 

Estou assim esses dias, saudosista, não por querer voltar no tempo, jamais voltaria pra ele, é mais uma saudade de perder o contato de poder conversar de poder acarinhar esse perdido louco a quem tanto me dediquei. Sinto falta de poder cuidá-lo.  Carinho de mãe, de amiga... Que ele sequer respeitou. Que ele sequer  reconheceu. Me magoou com tantas mentiras, falou tantas coisas erradas sobre mim, sobre nós.. a troco de que? Eu enlouqueci de tanta mágoa, tanta decepção me fizeram cavar tão fundo para ter chegado a tantas descobertas sobre a personalidade dele.

Acho que eles não estão mais juntos (a outra a quem ele se agarrou somente por interesse, espero que ela tenha entendido) mas não posso afirmar. Sinto medo, sinto tristeza, mas um fiapo de alegria e alivio por imaginar que eles podem não estar juntos. Por que? Nem eu sei responder... Não por ela, pois se desejasse seu mal ele seria tudo para promover isso, mas por não achar justo toda essa situação comigo, tão mal resolvida, tão fantasiosa e irreal pelas palavras dele.

Um dia, esse foi o homem a quem dediquei todo meu amor e carinho, que dormiu comigo na minha casa, com meus filhos, com quem tive contato 24h por dia mesmo quando ele não estava aqui. Onde os recados de amor que ele mandava transbordavam em torpedos, telefonemas, facebook, aos amigos e parentes que me agradeciam e homenageavam reconhecendo a mim a atribuição principal de tanta mudança.

Hoje, 3 semanas sem contato, sem ligações, sem torpedos... Que no final eram ensandecidos, desvairados, oscilavam em pedidos de perdão e ameaças sinto um vazio estranho, impreenchível. 

Onde será que ele está? O que será que está fazendo?

E se ele me procurasse hoje, me pedisse desculpas, pedisse para me ver? Acho que eu choraria, perdoaria, talvez ensaiasse uma última noite entre vinhos, violão, vozes, lágrimas para uma despedida real. 

Pra que isso? Não sei... Não sinto tesão, não sinto amor, mas sinto que algo faltou.

Meu amor por mim? Na sola do pé.. Mas o juízo está no lugar, fico somente nessas palavras, solitárias, escondidas em um blog "secreto" enquanto recuso telefonemas e mensagens para sair. Hoje eu só preciso ficar só ;)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carrossel de emoções

O último mês foi tenso. Descobri muitas coisas após o rompimento, novos personagens se envolveram na história e minha decepção se multiplicou por mil. Tanta decepção, tantas mentiras...

Vontade de desabafar de ligar pra ele dizer tudo que penso, escrever... Mas preciso me conter. Não temos contato algum há 3 semanas. Antes disso a coisa foi feia.

Não o quero de volta em hipótese alguma, mas essa briga gigantesca pelas mentiras reveladas, que eu revelei e mostrei a todos, me deixam zonza, triste e fraca. Meu amor por ele se baseou muito mais em amizade e carinho, é lamentável demais tanta dedicação ser jogada no lixo. É inaceitável não ficar a amizade depois.

Ele é louco, é capaz de inverter as palavras se eu o procurar, como já fez antes dessas últimas semanas. Me difamou, colocou pessoas por quem eu tinha um extremo carinho contra mim. Estou destruída com tudo que aconteceu.

Impressionante como um psicopata tem a capacidade que causar tanta devastação.

Me finjo de forte, tenho feito muitas coisas, conhecido muita gente, me distraído e me divertido muito, não posso negar. Mas quando me pego só, pelos cantos da casa, no caminho do trabalho não consigo evitar de pensar em todas as coisas que fizemos juntos, em todas as coisas que passamos juntos. Não me conformo por ele ser tão louco e burro de desperdiçar essa amizade, meu carinho por ele era incondicional, fato. Ficaria depois de tudo se ele não tivesse mentindo tanto.

Meu amor por mim está fragilizado hoje. Mas precisava desabafar com "alguém".

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ainda essa...

torpedo recebido hoje:

"desculpe por tudo, sei que vc me odeia, mas me desculpe"

Apaguei a mensagem rapidamente, pois reconheci o numero do cel do irmão ex-namorado embora já tivesse apagado todos os contatos que me lembrasse ele. Apaguei antes que minha insanidade me traísse e me fizesse responder isso.

VAI PRA PUTA QUE PARIU!!!!

Conflitos de sentimentos

Depois do choro doído da madrugada, onde a solidão imperou e passou pela minha mente a loucura de mandar torpedos para ex-marido, ex-namorado e até ex-amante, recupero um pouco da minha sanidade.

Percebo com mulheres rejeitadas são capazes de loucuras por não aceitarem a condição presente e viverem no momento passado tentando reverter o que não pode ser revertido.

Releio o primeiro post onde disse que perdi um grande amigo no rompimento do namoro, mas quer saber, amigo coisa nenhuma!! Foi uma pessoa que me manipulou e me usou e sem qualquer pudor me trocou por outra em menos de uma semana quando eu dei um aperto e engrossei o caldo.

Não quero me alongar nos detalhes desse rompimento, mas de fato, embora tenha me livrado de um grandessíssimo encosto, ainda não superei essa.

Vejo o quanto permiti que as coisas chegassem onde chegaram, o quanto me culpo por ter sido tão boazinha, ter perdido capacidade de reagir e impor minha personalidade.

Sem dúvida a carência da dissolução do casamento me cegaram, enfiei os pés pelas mãos, e me estrepei de verde, amarelo, azul e branco.

Preciso me restabelecer, me recuperar, para seguir em frente sem olhar pra trás. Mas ainda está difícil.

A verdade é que ficar sozinha dói, e eu tenho que me acostumar com isso, não tem jeito.

Depois de dias sem lágrimas, eu desabei

Fui a formatura de uma amiga, estava linda, impecável, vestido novo, maquiagem, posso dizer sem censura uma das mulheres mais lindas do baile.

Mas antes de sair de casa meu filho caiu feio da escada, se machucou um pouco, e quando estávamos chegando na casa da minha mãe para ele ficar lá e eu ir a festa ele disse: " - Poxa, desde que o xxx (ex-namorado) foi embora a minha vida ficou tão triste, até estou me machucando mais". 

Nem preciso dizer, é óbvio: eu desabei.

Esses dias ele fez um desenho pra mim do ex-namorado, tão bonitinho, com a jaqueta que ele sempre usava, e disse: " Mamãe, é pra quando você sentir saudades dele"!

Não fiquei na festa nem uma hora, já estou em casa, sozinha chorando. Quando isso vai passar? 

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que me aflige hoje

Tenho acordado com a angústia da separação recente. Todos os dias, a raiva me acorda e me deixa fraca, me consome. Mas, conforme as horas passam, a tensão se ameniza e eu consigo me distrair.

A situação presente é: embora eu reconheça que a separação no namoro me libertou de muitos pesos, e a decisão inicial de romper tenha partido de mim (não me arrependo), o fato de em uma semana ter uma pessoa que mora comigo dizendo que me ama, que quer casar que estar ao meu lado é tudo de bom, e em uma semana depois ve-la explicitando no facebook que já está namorando com outra, é o fim! 

Sou uma pessoa ponderada e de bom senso, na medida do possível, mas sangue de barata eu não tenho!! È como um soco na boca do estômago, que me tira o ar todos os últimos dias principalmente quando acordo, que sem dúvida, é a pior hora do dia.

Embora ele seja um grande filho da puta, verdade seja dita, e eu tenha me libertado desse encosto, é uma contrariedade de sentimentos com a qual ainda não consigo lidar.

Tenho buscado me abstrair dessa obsessão de rejeição e raiva lendo, estou no 3º livro em apenas 3 semanas. A leitura da vez me disse algo tão preciso, que só me faz reforçar o sentimento de o que fiz, era  o que precisava ser feito, em È tudo tão simples Danuza diz:

"O amor é bom quando quando começa, e é péssimo quando termina, mesmo para aquele que está querendo ir embora. E nem sei o que é pior, levar um fora ou dar um fora."

e ainda:

"... é importante que haja uma quarentena para que os novos solteiros voltem a se mostrar em público, já com seus novos amores. Apenas uma questão de delicadeza."

Pois é, foi lindo quando começou, aos poucos se revelou e terminou desastrosamente, com traição, surtos, e consequentemente o distanciamento definitivo de duas pessoas que se completaram em suas carências durante o tempo em que estiverem juntas. Isso me revolta!

Hoje tento suportar o incomodo do rompimento frisando para mim mesma a cada dia que recuperei minha personalidade, sem precisar me conter pra agradar, minha privacidade e trabalho serenamente na reconstrução do meu amor próprio, pois deixar as coisas chegarem onde desaguou tudo, só demonstra uma coisa, eu passei um longo período insana e fora de mim.

Estou na minha quarentena, me reservando de encontros, flertes e qualquer situação que possa desenvolver uma supressão de carência precoce. 

Cada dia é um novo dia, não vou reprimir minha raiva, preciso dividi-la, e sei que o passar dos dias fará com que essa angústia seja cada vez mais branda.

Para recomeçar e um dia ser feliz com outra pessoa, preciso antes ser feliz comigo mesma, e estou trabalhando para isso ;)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3 histórias principais

Como eu cheguei até aqui? Bem, estou de férias emocionais, quero me reerguer para descobrir se de fato preciso de alguém ao meu lado, e estar pronta para reconhecer a pessoa certa.

Passei por três rompimentos traumáticos, já me curei de um, estou quase concluindo o luto do divórcio e recentemente fui pega por mais uma separação que me tirou o chão, o qual me fez parar e refletir sobre onde de fato quero chegar.


CASAMENTO

Fui casada por 14 anos com meu primeiro namorado, de quem engravidei aos 17 anos. Tivemos um relacionamento que nos fez crescer em todos os sentidos ao longo do tempo. Construímos sonhos e planos, mas as constantes traições dele e a falta de comprometimento com a nossa casa, pois um fim no casamento. Em uma das mentiras e sumidas dele, avisei por telefone que não precisaria voltar e desde então  a separação se consumou. Hoje não nos falamos por crises pós separação e discussões que me fizeram me distanciar. È um pai presente na vida dos nossos dois filhos. Apesar de tudo, ele foi o verdadeiro amor da minha vida. Atualmente estou em processo de recuperação desta separação que trouxe muitas mágoas.

CASO EXTRA CONJUGAL

Durante 2 anos do casamento mantive um caso extra conjugal com um homem casado. Não me orgulho disso, mas faz parte da minha história. Aconteceu em um período de extremo distanciamento do que então era meu marido. Fui fiel por mais de 9 anos mas ele não. E além da infidelidade constante, era de um ciúmes sem sentido, nunca havia dado motivo para isso. Quando ele desconfiou que nosso filho não fosse dele (a gota d'água pra mim, pois até então nunca tinha sido infiel) decidi me separar e conheci uma nova pessoa. Ele não suportou o pedido e implorou que eu ficasse. Mantive o casamento por comodidade e vivi uma vida dupla de paixão e loucura, cercada de mentiras e deslealdade. Com o tempo percebi que estava sendo usada pelo cretino, e decidi por um basta na situação.  Esse NÃO me deu forças para seguir em frente. Achei que fosse morrer quando acabou, mas com o tempo percebi minha força de superar a situação e hoje o pouco contato que temos são de mensagens e telefonemas dele que eu não retorno. Quando o caso acabou retomei com força e fé a reconstrução do meu casamento que ainda durou alguns anos. Confessei a situação ao meu marido tempos depois, e ele não pode fazer nada, a não ser perdoar, afinal, ele já tinha feito bem mais que isso. Ele foi a paixão da minha vida, mas hoje a situação definitivamente resolvida.

NAMORO

Pouco tempo depois da separação conheci e comecei a morar com uma pessoa em que acreditei ser a salvação da minha solidão. Era o companheiro perfeito, amigo das crianças, sempre presente. Adotou minha casa como a dele, gostava de estar aqui e eu gostava da companhia que ele me fazia. Eu fui recebida pela família dele com tanto carinho e acolhimento que me senti renovada, estava muito triste com a separação recente. Mas ele era uma pessoa difícil, passava por um momento delicado da vida (drogas) em que eu o ajudei a se reerguer. Hoje vejo que nosso amor era muito mais uma amizade do que propriamente homem e mulher. Ficamos juntos por 6 meses até ele conhecer uma mulher que poderia lhe oferecer muito mais perspectiva profissional do que eu, então todo amor que ele dizia que sentia se desfez. Na cólera de uma mulher traída, entrei em contato com pessoas próximas a ele  e disse coisas que não deveria ter dito. Me arrependo e hoje perdemos totalmente o contato. Estou tentando me recuperar dessa separação, mais por ter perdido um grande amigo do que o amante. 

Começando


Eu escolhi viver de esolhas, não de chances.
Ser motivada, não manipulada.
Ser útil, não usada.
Me sobressair, não competir.
Eu escolhi amor próprio, não auto piedade.
E por fim...
Eu escolhi ouvir a mim mesma, me descobrir e me reinventar!

Hoje decidi recomeçar depois de muitas topadas por aí, e apender e não desistir com as quedas que virão. 

Sou mulher, guerreira, linda, inteligente, independente a procura de mim mesma. 

Me arrependo de algumas coisas, me orgulho de outras, e todas elas me trouxeram até aqui.

Me acompanha?